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Aída - criança.

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Aída aos 12 anos.

"Sua filha era a meiguice em pessoa.  Era um esmero de educação."
Assim se expressou Francisco A. Melado, colega de turma da Cultura Inglesa de Copacabana, em CARTA dirigida à mãe de Aída Curi.

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Aída Curi

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Aída com o lacinho vermelho, distintivo de "melhor aluna".

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“Aida era: educadíssima, delicada, dedicada, amorosa, tudo que um ser humano pode ter de melhor.  No temperamento, ela ficava furiosa quando uma aluna respondia mal às Irmãs.  Ela chamava logo a atenção da colega. Mas sempre com muita educação.  Ela nunca respondia às Irmãs, recebia qualquer admoestação sempre de cabeça baixa.”

(Trecho do depoimento de Marília Alvarenga, amiga de Aída no Educandário.)

Numa reportagem de Victor Mariano, publicada no DIÁRIO DA NOITE, de 4 de agosto de 1958, Irmã Ignácia fala sobre Aída Curi:
- "Seu martírio foi o desfecho de uma existência pura; é uma questão de honra defendê-la."

- "Às vezes - volta a falar conosco Irmã Ignácia, os olhos rasos d'água, quando, no dormitório, nos mostrava a cama em que Aída dormiu durante doze anos, - chego a pensar que essa menina foi separada para a obra do Senhor."

- Mostra-nos, à cabeceira, uma imagem santa e observa:  "Muitas noites eu a surpreendi rezando.  Mandava-a dormir e ela obedecia."

- "Para as crianças pequeninas que aqui chegavam, ela era de uma solicitude extraordinária."

- "Se duas colegas se desentendiam, ela tratava de convencê-las a voltar às boas."

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Irmã Ignácia mostra ao repórter a cama de Aída, e a imagem de Nossa Senhora, diante da qual Aída rezava antes de dormir.

CARTA comovida e comovente, enviada à mãe de Aída Curi,
pela Madre Eusébia Garmêndia, que foi, durante muitos anos, Superiora do Educandário onde Aída estudou. Na época do crime, Madre Eusébia encontrava-se em Barcelona-Espanha.

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O conteúdo deste site está baseado no livro "Aída Curi, Ouro Puro em Mina de
Trevas", escrito pelo Monsenhor Maurício Curi, irmão de Aída Curi, e numa
ampla consulta, feita por mim, aos jornais da época, "Correio da Manhã",
"Diário da Noite", "Última Hora",  "Jornal do Brasil", e "Diário Carioca". 
Pesquisa foi realizada também nas revistas da época: "O Cruzeiro",
"Manchete", "Fatos e Fotos".

O Monsenhor, na época do crime ainda seminarista, começou a estudar
minuciosamente o caso acontecido com sua irmã.  Para isso, debruçou-se
nos Autos do Processo, nos Laudos Periciais, nos Depoimentos das
Testemunhas, e, incansável em sua luta pela Verdade, foi pessoalmente
conversar com vários envolvidos no caso.  Ouviu também os depoimentos
das Freiras do Educandário Gonçalves de Araújo, onde Aída estudou, bem como
os depoimentos das amigas de colégio, da Aída.

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SOBRE O CONTEÚDO DESTE SITE:

Monsenhor Maurício Curi, irmão de Aída,
ainda jovem.

SOBRE O CONTEÚDO DESTE SITE

O que aqui vai relatado é, portanto, fruto de um intenso trabalho de investigação por conta própria, do Monsenhor Maurício Curi, visando mostrar a verdade dos fatos, bem como de meu amplo trabalho de pesquisa em jornais e revistas da época.

Este site refuta, taxativa e contundentemente, a "versão fantasiosa e novelesca" do Caso Aída Curi, exibida por uma emissora de televisão, mostrando uma Aída Curi "bobinha, ingênua, imprudente", subindo para o alto do edifício, "de livre e espontânea vontade", "de braços dados com um de seus algozes", porque "desejava apreciar, lá do alto, a praia de Copacabana e o luar".  Essa "versão fantasiosa, novelesca e inverossímil" bate de frente com o FATO REAL ACONTECIDO relatado nos Autos do Processo e no Depoimento das Testemunhas, como todos, neste site, poderão constatar.  Na verdade, Aída subiu à força e aos gritos!

Bastaria que os autores do programa televisivo "Linha Direta" tivessem se dado ao trabalho de consultar a edição de "O Globo" de 23 de janeiro de 1960, para concluírem que a "versão fantasiosa e novelesca" que pretendiam divulgar, qual seja, a de que "Aída Cury teria subido de braços dados com Ronaldo para apreciar, lá de cima do prédio, o cenário deslumbrante da praia de Copacabana à noite", era uma versão inverossímil, incongruente, absurda e incompossível!  Lemos, na edição citada, o seguinte:

"Dona Jamila Curi, mãe de Aída, ao chegar ao Tribunal do Júri, foi cercada pela reportagem.  E declarou: "Confio na Justiça e espero a condenação dos culpados.  Quero, também, fazer um apelo a
uma moradora do Edifício Rio Nobre: essa senhora teria ouvido os gritos de minha filha no elevador, mas não quer dizer isso de público por imposição do marido, que, segundo sei, ameaçou até de abandoná-la se o fizesse.  O meu apelo é de que ela tenha coragem e espírito de sacrifício e diga a verdade.  Há também dois rapazes que viram Aída ser levada à força para o elevador, arrastada sem
a menor piedade.  Preciso que eles venham dizer isto, como uma esmola à memória de minha filha."

O caso Aída Curi.

No dia 14 de julho de 1958, ocorreu um dos mais horrendos crimes em Copacabana, no Rio de Janeiro, com grande repercussão no país inteiro.  Por volta das 9 horas da noite, um corpo cai na Avenida Atlântica, em frente ao edifício de 12 andares, nª3388.  Aída Curi é o nome da jovem de 18 anos.

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Parapeito onde o corpo de Aída

foi colocado e empurrado.

"LAUDO MÉDICO-LEGAL - TERRÍVEL LIBELO"

(Matéria publicada na revista "O Cruzeiro", de 16 de agosto de 1958.)

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O perito criminal Seraphim da Silva Pimentel examina o corpo de Aída.
Seraphim foi o primeiro a descartar a hipótese de suicídio.  Tinha havido um HOMICÍDIO QUALIFICADO!  Aída Curi tinha sido vítima de atentado violento ao pudor e tentativa de estupro. 

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Peritos examinando a anágua rasgada e ensanguentada de Aída.  Na lousa, os cálculos algébricos sobre a direção da queda do corpo.

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Última foto de Aída, tirada poucos dias antes do crime.

Edifício Rio Nobre (o mais alto), de onde o corpo de Aída foi jogado.

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A SENTENÇA DE IMPRONÚNCIA, prolatada pelo Juiz Sousa Neto, no dia 6 de fevereiro de 1959, bem como a REVOGAÇÃO
DA “PRISÃO PREVENTIVA” dos acusados da morte de Aída Curi, geraram grande perplexidade na opinião pública.  O Promotor Maurílio Bruno reagiu de imediato, e entrou com Recurso.  O Procurador-Geral da Justiça do Distrito Federal, Dr. Cândido de Oliveira Neto, designou o Curador Cordeiro Guerra para emitir um Parecer.  O Curador Cordeiro Guerra rebateu, um por um,
todos os argumentos da Impronúncia.  Resumo do Parecer: “Voltem os acusados ao banco dos réus!”

 (Detalhes sobre a Impronúncia e todos os fatos relacionados ao “Caso Aída Curi” estão na página: “CRONOLOGIA DOS FATOS”.)


 

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Juiz Sousa Neto

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Promotor Maurílio Bruno

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Curador Cordeiro Guerra

A "Impronúncia" e a revogação da prisão preventiva dos réus teve grande repercussão em todo o Judiciário!

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A IMPRONÚNCIA.

A "IMPRONÚNCIA"
prolatada pelo juiz Sousa Neto, no dia 6 de fevereiro de 1959, e a consequente LIBERAÇÃO DOS RÉUS envolvidos no crime de Aída Curi, teve enorme repercussão nos meios de comunicação e gerou enorme revolta na opinião pública.

Conforme afirmou René Ariel Dotti, no artigo "O Processo Aída Curi",
publicado na "Revista Brasileira de Ciências Criminais, nº 14, de abril-junho de 1996:

"As decisões de impronúncia e de anulação do processo tiveram o impacto de uma explosão nuclear
entre os meios de comunicação."


O PAPEL RELEVANTE DO JORNALISTA DAVID NASSER
CONTRA A "IMPRONÚNCIA"!






 



Surge, então, a voz grandiloquente de um jornalista, David Nasser, que através de contundentes artigos na revista "O Cruzeiro", verbera a "Impronúncia", ao mesmo tempo em que, num estilo impetuoso, destemido e varonil, trava uma verdadeira cruzada contra a impunidade e em defesa da virtude e da honra de Aída Curi, objurgando aqueles que, leviana e irresponsavelmente, tentavam macular a imagem de Aída Curi, insinuando, contra a evidência dos Autos do Processo, ter ela subido, de livre e espontânea vontade, "em busca de romance".











 











(ÍNTEGRA do artigo)

(PEQUENO TRECHO do artigo de David Nasser, "Os desembargadores devem julgar como jurados".

 (Detalhes sobre a atuação do jornalista David Nasser estão na página: “DAVID NASSER”.)

Frase de David Nasser, após a absolvição de Ronaldo de Sousa Castro, no segundo julgamento realizado em 11 de março de 1960:
"Os jurados teleguiados tiveram o ambiente psicológico para a sentença absurda, que fere a razão, desonra o Júri e envergonha toda uma Nação.  Os jurados que pronunciaram esse atestado liberatório liberaram as suas próprias filhas e jamais poderão reclamar, amanhã, se lhes suceder na família caso semelhante ao de Aída Curi.  Eles oficializaram a instituição da curra no Brasil".

Dois trechos do artigo impactante de David Nasser, publicado na revista "O CRUZEIRO" de 6 de fevereiro de 1960, com o título "A ABSOLVER ESSES MONSTROS, MELHOR SERIA JOGAR O CÓDIGO PENAL NA LATA DO LIXO".  O artigo foi escrito um mês antes da absolvição de Ronaldo Guilherme de Sousa Castro, no segundo julgamento.

"O Brasil é uma nação subdesenvolvida até no crime.  Os nossos criminosos matam a facão, machadinha, navalha.  Esbofeteiam meninas e rasgam-lhes as vestes.  Depois, para fingir suicídio, jogam-nas do terraço, sem levar em conta que existem cálculos de balística, exames locais, perícias, laudos cadavéricos.  Colocam a bolsa, os cadernos, os óculos, juntinho do cadáver - e saem tranquilos, certos de que praticaram o crime perfeito."

"Vem o momento em que não se pode fazer outra coisa senão cruzar os braços e esperar.  Esperar que pensem na expressão de pavor que tinham os olhos da vítima, eternizando o último instante, fotografando, pobre anjo morto, a grosseira animalidade dos seus algozes.  Esperar que pensem nas suas carnes rasgadas, nas suas roupas dilaceradas, na sua honra, no seu pudor de menina, asquerosamente pisados por essas hienas que agora outros querem absolver de toda forma, de qualquer forma.  Esperar que pensem na sua agonia, ao desamparo, sozinha, sob as bofetadas e os pontapés daquelas feras."

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David Nasser

"Os tempos eram ruins no Rio, naquele fim da década de 50. E a mãe de Aída sentia-se na obrigação de adverti-la, pois fazia apenas poucos meses que Aída havia deixado um colégio interno de freiras:

- Cuidado, minha filha ! Não confie em nin­guém. Aqui fora devemos desconfiar de tudo e de todos. Não queira imitar as mocinhas que se dizem modernas.

- NÃO SE PREOCUPE, MAMÃE. SE ALGUÉM  SE APROXIMAR DE MIM COM MÁS INTENÇÕES... EU GRITARIA... EU LUTARIA ATÉ MORRER... MAS NINGUÉM  HÁ DE ME ENCOSTAR UM  SÓ DEDO.  NUNCA IREI PERMITIR QUE A SENHORA SE ENVERGONHE POR MINHA CAUSA.

Para dar um tom solene a estas palavras pronunciadas com voz pausada e grave, dois ou três dias antes de morrer, Aída havia se levantado da poltrona da nossa pequenina sala de estar. Postara-se diante de mamãe, com uma atitude que surpreendia, ela que de ordinário era tão meiga e de voz tão doce. Dava ela a entender, pelo tom de voz, que não admitia que pensassem algo de menos nobre, que atitude menos definida e heroica pudesse ter, se lhe acontecesse cair numa cilada."


“Aqui é o dormitório. Era sempre a última a se deitar. Ficava durante muito tempo rezando ajoelha­da ao pé da cama, olhando para uma estampa da Virgem que conservava à cabeceira. As meninas dor­miam às 20 horas. Às vezes o relógio dava 21 horas e ela ainda lá estava ajoelhada. Todos os sábados era vista trazendo uma rosa do nosso canteiro e deposi­tando a flor em frente à imagem de Nossa Senhora.”
(Depoimento das freiras do Educandário Gonçalves de Araújo, onde Aída Curi estudou.)

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DUAS ENTREVISTAS SOBRE AÍDA CURI.

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Irmã Maria Casas, Superiora do Educandário Gonçalves de Araújo,

onde Aída Estudou.

Prof.ª Lúcia Cerne Guimarães Corona

À MINHA IRMÃ,
COM CARINHO.​

A doação extrema de uma vida nunca é um ato isolado nem tampouco improvisado; pelo contrário, é fruto

de longos anos de preparação nas pequenas doações do "momento presente" vivido com intensi­dade. A sua

última oferta não foi senão o vértice de uma vida inteira dedicada a Deus e ao próximo. Houve como que um "crescendo" espiritual em sua existência. Parece mesmo que Deus a preparava, dia a dia, para o ato final.

Foi porque Aída amou a cada momento de sua vida que pôde dar a suprema prova de amor a Deus.

Aqui deixo fatos, experiências vividas por ela, testemunhos fidedignos de colegas e mestras. Há uma mensagem,

a meu ver, valiosa, em tudo isto, que não deve ficar perdida. Pode ser para alguém um dom de Deus o tomar

contato com esta moça. São 18 anos de intensa experiência espiritual. Apresento Vi­da, numa época em que se procuram jovens que vivam as suas ideias. Aída soube morrer por elas.

O que é feito no amor permanece. Não obstante os 50 anos decorridos desde a sua morte, a sua mensagem

pode ainda ter eco em pessoas que anseiam por algo de profundo, de espiritual.

Sua vida inteira não foi senão um Canto de Amor e Ternura. Pelo menos é assim que eu vejo a sua existência.

Era aquela menina de olhar inocente e semblante plácido a passar diariamente pelas ruas de Copacabana

rumo às aulas. Era aquela menina - ­como as outras - mas que parecia guardar dentro de si um segredo.

E este segredo era Deus, em Quem acreditava com convicção e do Qual vivia permanen­temente. Seu olhar

puro e cristalino revelava o pro­fundo do seu ser: uma alma inocente.

Até naquele seu modo discreto de vestir, com esmero e bom gosto próprio da sua idade, refletia ela

externamente a unidade profunda do seu ser. Quem a tenha conhecido con­cordará comigo na afirmação

de que Aída revelava a todos os que dela se aproximavam algo da harmonia de Deus que trazia dentro de si.

Era de uma candura sem par.

Sabia que o mundo era mau e dizia mesmo de­testá-lo. Todavia acostumara-se a ver nos outros unicamente

o lado bom e positivo, sendo incapaz de condenar, de julgar, de criticar alguém, e até de supor em seus

semelhantes intenções menos corretas.

Passou por este mundo sem empanar o brilho da sua consciência. Hoje, quando me recordo de nossas

conversas, tenho a impressão de já ter falado com uma criatura cheia de Deus.

Sei que você, Aída, entenderá a homenagem de seu irmão. É um livrinho apenas. Escrevi-o com carinho.

MONSENHOR MAURÍCIO CURI                                                                                                                                                 

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LIVROS

"AÍDA CURI, OURO PURO EM MINA DE TREVAS",

ESCRITO PELO IRMÃO DE AÍDA, MONSENHOR MAURÍCIO CURI.

  DISPONÍVEL ONLINE GRATUITAMENTE

 EM 5 IDIOMAS.

BOOKS

"AÍDA CURI, PURE GOLD IN A MINE OF DARKNESS",

WRITTEN BY AÍDA' BROTHER, MONSIGNOR MAURÍCIO CURI.

  FREE BOOK AVAILABLE ONLINE 
IN 5 LANGUAGES.

EM PORTUGUÊS

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EN ESPAÑOL

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Tradutor
Juan Carlos Garcia Iglesias

IN ENGLISH

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Tradutor
Claudio Bizzocchi

EN FRANÇAIS

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Tradutor
François Ducerisier

IN ITALIANO

Tradutor
Riccardo Zocche

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BOOK IN ARABIC

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